Na manipulação de qualquer espécie que não pertença ao gênero Melipona (que sempre possui rainhas emergindo em abundância) é essencial localizar uma célula real entre os favos antigos que vão formar a nova divisão.
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Vista de favos de cria onde é possível identificar uma célula real, onde vai emergir uma rainha virgem. Com exceção das Meliponas, esta característica deve estar presente nos favos antigos que vão formar a nova colônia durante uma divisão. |
Na colônia mãe ficará a cria mais nova junto da rainha fisogástrica. Além disso, os potes de alimento estarão nesta caixa. Isto porque a as forrageiras estarão na colônia filha, de forma que as reservas serão utilizadas até que outras operárias iniciem o comportamento de forrageio. A colônia mãe deve ser levada para uma distância de pelo menos 2 metros da nova colônia (que agora está posicionada no lugar da colônia mãe).
Aprimoramentos nas técnicas estão permitindo que este importante processo seja otimizado. O principal deles é o método de perturbação mínima, no qual o contato com a cria e estruturas do ninho é minimizado, ao transferir uma alça inteira (na qual os favos antigos estão presos) para a nova caixa. A alça também já contém alguns potes de alimento.
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Foto demonstrando a divisão de colônias pelo método de "perturbação mínima", onde a transferência dos favos ocorre através da transferência do quadro inteiro para uma nova caixa. |
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