Meliponicultura
sexta-feira, 7 de junho de 2024
quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
Insetos podem se reproduzir em painéis solares com plantas nativas
Fonte: e-cycle
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Imagem de Andres Siimon no Unsplash |
Os painéis solares não precisam ser um deserto ambiental. Eles podem ser adaptados para acomodar a vida selvagem
Um estudo conduzido por pesquisadores do Laboratório Nacional Argonne e do Laboratório Nacional de Energia Renovável do Departamento de Energia dos EUA revelou que cultivar vegetação nativa ao redor de um campo fotovoltaico pode estimular as comunidades de insetos a prosperar e se adaptar.
Dois locais solares foram selecionados para este experimento no início de 2018. Gramíneas e flores nativas foram cuidadosamente plantadas na área, com a esperança de que fomentassem o ecossistema local. E elas cumpriram seu propósito.
Entre agosto de 2018 e agosto de 2022, os pesquisadores conduziram 358 observações, monitorando as plantas em floração e as comunidades de insetos, avaliando constantemente a abundância de ambas. Atualmente, não existe um método automatizado para tal tarefa, demandando, assim, um esforço considerável em tempo e energia. Porém, os resultados superam os desafios.
No geral, a quantidade total de insetos triplicou ao longo do estudo, e as populações de abelhas nativas aumentaram em 20 vezes. Outras espécies, como vespas, mariposas, borboletas e besouros, também cresceram. Como benefício adicional, os polinizadores contribuíram para os campos agrícolas vizinhos.
Globalmente, os insetos enfrentam desafios significativos. As populações de abelhas, em particular, estão em declínio notório, mas outras espécies também sofrem. Parte desse declínio é atribuída ao uso de pesticidas, enquanto outra parte está relacionada ao desenvolvimento de infraestrutura. Assim, cada vez mais, os pesquisadores clamam por infraestruturas que também beneficiem os insetos.
Isso é ainda mais relevante para os painéis solares. Com as tendências atuais, espera-se que vastas áreas sejam cobertas por esses painéis, muitas delas ocupando terras agrícolas. Esta pesquisa sugere que os locais solares que promovem habitats naturais podem desempenhar um papel crucial na conservação da biodiversidade. Muitos campos agrícolas não são propícios para os insetos, e a combinação de painéis solares com plantas nativas pode ser uma benção para essas criaturas. Além disso, essa abordagem pode oferecer vantagens aos campos agrícolas adjacentes, ao atrair mais polinizadores.
Entretanto, os pesquisadores enfatizam a necessidade de mais estudos para entender a viabilidade dessa abordagem em diferentes regiões. Este é um local de teste promissor que indica que, em certas condições, essa estratégia pode funcionar. Se os resultados puderem ser reproduzidos em diferentes climas e áreas geográficas, poderemos ter uma solução valiosa em mãos.
Escrito por:
Stella Legnaioli
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
Morte de abelhas é prejuízo econômico para agricultura
Fonte: O Popular
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José Elton de Melo Nascimento, zootecnista e supervisor de apicultura do Senar-GO: uso de agrotóxicos de forma indiscriminada podem matar as colônias de abelhas (Wildes Barbosa / O Popular) |
sábado, 13 de janeiro de 2024
Meliponicultores do AM têm até 2025 para regularizarem planteis
Fonte: D24am.com
O prazo, que terminaria em dezembro de 2023, foi prorrogado para 31 de dezembro de 2025
Manaus – Os meliponicultores do Amazonas têm até 31 de dezembro de 2025 para apresentarem a autodeclaração de origem das abelhas sem ferrão. O prazo, que terminaria em dezembro de 2023, foi prorrogado pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cemaam) após solicitação do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam).
A medida vai beneficiar os agricultores familiares que ainda não conseguiram se regularizar junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), órgão responsável pela emissão de documentos indispensáveis para a realização da atividade. Por isso, os meliponicultores que tiverem dificuldades na realização do cadastro, podem buscar auxílio com técnicos do Idam nos municípios.
“A regularização da atividade é essencial para fortalecer a cadeia produtiva no estado e garantir o acesso dos criadores às políticas públicas. Os técnicos do Idam estão aptos para intermediarem o processo de cadastro e de licenciamento ambiental dos meliponários”, enfatizou o diretor-presidente do Idam, Vanderlei Alvino.
Regularização
A regularização dos criadouros de abelhas silvestres nativas sociais no estado implica na importância para fins de comercialização de colmeias, partes, produtos e para consumo próprio e familiar que dependem de cadastro ou licenciamento ambiental, como também na facilidade de acesso às políticas públicas.
Publicada em 15 de dezembro de 2023, a Resolução CEMAAM Nº 43 prevê que os criadores que não possuem a documentação comprobatória de origem de abelhas nativas (tais como nota fiscal da aquisição de espécimes ou documentos de doação), poderão apresentar o Termo de Declaração de Plantel Pré-Existente de Espécies Autóctones de Abelhas Nativas Sem Ferrão ao Estado do Amazonas, conforme prorrogação de prazo que vai até o dia 31 de dezembro de 2025.
O termo deve ser assinado pelo criador e conter informações como nome científico e comum da espécie, além da quantidade de colônias existentes. As informações devem constar na requisição do Cadastro de Criador de Abelhas Sem Ferrão ou Licença Ambiental Única (LAU) junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM.
“A Resolução atende, principalmente, à demanda de meliponicultores com mais de 20, 30 anos exercendo na atividade, e não tem como comprovar documentalmente a origem de suas abelhas nativas, dada a legislação recente voltada para a atividade no Amazonas. A importância do prazo estendido, se dá também, principalmente pela logística do estado, e o IDAM está à disposição para as devidas orientações”, destacou a tecnóloga em agroecologia do Idam, Ana Cláudia Müller.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
Parque de Osasco recebe exposição de orquídeas e abelhas, aulão de ritmos e mais
Fonte: Visão Oeste
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Foto: Fernanda Cazarini |
O parque Dionísio Álvares Mateos (Rua Georgina, 64, Jardim das Flores), em Osasco, receberá o evento “Férias no Parque”, no dia 20 de janeiro, sábado. Haverá diversas atividades de lazer e recreação para todo o público, das 9h às 15h.
A programação especial de férias começa às 9h, com um aulão de ritmos ministrado pela professora Janete. Depois, às 10h, o SESC Osasco oferece oficina de pintura botânica. O público também poderá participar de oficinas de culinária, de cuidados com as orquídeas e de fotografia aérea com drone.
Durante o dia do evento estarão disponíveis tendas espalhadas pelo parque para aferição de pressão e glicemia, com jogos de materiais recicláveis, informações sobre a dengue, sobre reciclagem com a Cooperativa de Materiais Recicláveis Coopernatuz, exposição de orquídeas com o Orquidário Municipal e exposição de abelhas brasileiras sem ferrão com o Projeto Polinizando.
As atividades da programação são pensadas para todas as idades e públicos. O parque conta ainda com infraestrutura de banheiros, bebedouros e parquinho para crianças de até 10 anos.
Também haverá uma feira gastronômica com pastel, pipoca, algodão doce e cachorro-quente disponíveis para a compra.
Confira a programação completa do evento Férias no parque em Osasco:
9h: Aulão de ritmos (Professora Janete);
10h: Oficina de pintura botânica (SESC Osasco);
11h: Atividade física para crianças na quadra (Secretaria de Recreação, Esporte e Lazer);
12h: Oficina de culinária: sabores sustentáveis (Banco de Alimentos de Osasco);
13h: Oficina de cuidados com as orquídeas
14h: Oficina de fotografia aérea com drone (Fábrica de Cultura de Osasco)
SERVIÇO
Férias no Parque
Quando: 20/01/2024, das 9h às 15h
Local: Parque Dionísio Álvares Mateos, na Rua Georgina, 64, Jardim das Flores
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
Sem ferrão, sem perigo: abelhas sem o órgão aumentam produção em até 90%
Fonte: Ecoa
A natureza com seu equilíbrio perfeito não para de surpreender produtores e pesquisadores que, muitas vezes, encontram no próprio ciclo natural da vida a solução para problemas que julgavam impossíveis de resolver.
No Distrito Federal, a introdução de abelhas sem ferrão em uma área de plantio foi determinante para o aumento de 30% na produção de abóboras. A Emater-DF (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal) tem incentivado a prática e garante que essa é uma estratégia barata e sustentável para melhorar o rendimento de diversas culturas agrícolas.
O trabalho experimental que deu certo ocorreu na fazenda Malunga. Técnico da Emater-DF, Carlos Morais explica a Ecoa que a relação milenar entre abelhas e flores carrega uma teoria curiosa: as plantas "seduzem" as abelhas há milhões de anos, quando desenvolveram estratégias de atração dos insetos para serem polinizadas.
"As flores possuem estruturas masculinas e femininas para a formação de sementes e frutos. Algumas plantas possuem flores masculinas e femininas separadas, como no caso das abóboras. Nesse caso, os insetos são atraídos pelo aroma e alimentos oferecidos pelas flores (néctar e pólen)." - Carlos Morais, pesquisador
O pesquisador diz que, ao entrar na flor em busca desses alimentos, as abelhas acabam transportando o pólen de uma flor para outra. "O trabalho da Emater com os produtores de frutas e hortaliças é mostrar a importância e o benefício dessa relação existente na natureza, reproduzida nas lavouras cultivadas comercialmente", detalha.
Produção aumenta naturalmente
Sem ferrão, sem perigo
Mais e melhores abóboras
sábado, 9 de dezembro de 2023
REGULARIZAÇÃO DE MELIPONÁRIOS NO ESTADO DE SP – RESOLUÇÃO SIMA Nº 11/21
Fonte: Sem Abelha Sem Alimento
Publicada no dia 04 de Fevereiro de 2021, a RESOLUÇÃO SIMA Nº 11, DE 03 DE FEVEREIRO DE 2021 cria a categoria de empreendimento de fauna silvestre “Meliponário” e dispõe sobre os procedimentos autorizativos para o uso e manejo de abelhas nativas sem ferrão no Estado de São Paulo.
![Mirim preguiça pousada em uma flor de manjericão](https://www.semabelhasemalimento.com.br/wp-content/uploads/2021/05/mirim-preguica-na-flor-de-manjericao.jpg)
O QUE IRÁ MUDAR A PARTIR DE ENTÃO COM A NOVA RESOLUÇÃO?
Considerando a RESOLUÇÃO CONAMA Nº 496, DE 19 DE AGOSTO DE 2020, que disciplina o uso e o manejo de abelhas sem ferrão (ASF) em meliponicultura, a Resolução SIMA 11/2021 institui, nos limites do Estado de São Paulo, a criação da categoria de “empreendimento de uso e manejo de fauna silvestre sob cuidados humanos, denominada Meliponário visando atender às finalidades de criação de abelhas nativas sem ferrão” (Artigo 1º).
Com a criação desta categoria, e ainda segundo o Artigo 1º,
“ficam estabelecidos os procedimentos autorizativos para o uso e manejo de abelhas-nativas-sem-ferrão no Estado de São Paulo que envolvam espécimes e colônias para fins de atividades socioculturais ou exposição voltada à educação ambiental, de comercialização de produtos ou subprodutos e serviços de polinização, de atividade de ensino, de pesquisa científica e de conservação.”
QUAIS SÃO OS NOVOS PROCEDIMENTOS AUTORIZATIVOS QUE O INTERESSADO EM CRIAR ASF DEVE REALIZAR?
A partir da data de sua publicação, os interessados em iniciar uma criação de abelhas sem ferrão “deverão se cadastrar na categoria Meliponário e obter, por meio de procedimento único e simplificado, no âmbito do Sistema Integrado de Gestão da Fauna Silvestre do Estado de São Paulo – GEFAU, Autorização de Uso e Manejo de Fauna Silvestre para as espécies de interesse”.
O cadastro no sistema GEFAU é realizado no site do Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGAM). Caso você nunca tenha acessado o site é necessário que seja feito um novo cadastro a partir de um CPF para que um login e uma senha de acesso sejam criados. A partir disso você terá acesso ao sistema GEFAU e deverá acessar o ícone “Meliponicultor”. Ao clicar nesta aba, você terá acesso a um manual que explica como os dados devem ser preenchidos, bem como os modelos de declarações necessárias. Esta parte pode parecer um pouco complicada, mas seguindo passo a passo disponibilizado pelo próprio SIGAM é possível se orientar sem grandes transtornos.
Após obter a autorização mediante cadastro no sistema GEFAU, é necessária a inclusão do plantel em forma de lotes no mesmo sistema. Vale ressaltar que o cadastro deve ser feito individualmente, considerando que cada colméia é um lote. Cada um desses lotes deve ter um código (especificado no ninho-caixa) a ser informado no GEFAU. O plantel deve ser cadastrado em até 30 dias após a emissão da Autorização de Uso e Manejo.
Ainda segundo a Resolução, ficam estabelecidos como atividades inerentes à categoria Meliponário e, portanto, sujeitas a obtenção de autorização emitida no âmbito do sistema GEFAU:
“I – coleta e captura na natureza por meio de ninho-isca;
II – resgate de espécimes ou colônias na natureza em áreas de supressão de vegetação ou em situação de risco alojadas em cavidades naturais ou artificiais;
III – transferência (incluindo troca ou permuta) de espécimes ou colônias (e suas partes) para outros Meliponários devidamente autorizados pelo órgão ambiental competente;
IV – transferência ou empréstimo de espécimes ou colônias (ou suas partes) para atividades de polinização dirigida ou projetos de pesquisa científica ou de conservação in situ devidamente autorizados pelo órgão ambiental competente;
V – soltura em território paulista de colônias (ou suas partes) ou espécimes do plantel de Meliponário autorizado em se tratando de espécie autóctone conforme listagem prevista no §4º do artigo 3º.”
A legislação ainda prevê que, em casos de transferência de titularidade do(s) meliponário(s) e/ou mudança de endereço da localização do(s) mesmo(s), um novo cadastro deverá ser realizado no sistema e uma nova autorização deverá ser emitida.
JÁ POSSUO UMA CRIAÇÃO DE ABELHAS SEM FERRÃO COM PLANTEL PRÉ-EXISTENTE, ATÉ QUANDO PRECISO REALIZAR O CADASTRO JUNTO AO GEFAU?
Neste caso, os criadores terão até o dia 19 de Agosto de 2021 para realizar o cadastro no sistema GEFAU e requerer a autorização de Uso e Manejo de Fauna Silvestre na categoria Meliponário. Ainda, anteriormente ao requerimento, deverão:
“I – apresentar documento comprobatório da origem das colônias que compõe o seu plantel inicial consistindo em autorização(ões) de manejo in situ para instalação de ninhos-isca ou nota fiscal de aquisição de espécimes ou colônias em criador autorizado;
II – em não possuindo a documentação comprobatória de origem, mencionada no inciso anterior, deverá apresentar o Termo de Declaração de Plantel Pré-existente, conforme Anexo I e Anexo II, respectivamente em se tratando de espécies de abelhas-nativas-sem-ferrão – ANSF autóctones e alóctones ao Estado de São Paulo.”
No site da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente você encontrará a Resolução completa disponível para download que possui dois formulários em anexo: (1) termo de declaração de plantel pré-existente de espécie(s) nativa(s) autóctone(s) ao estado de são paulo e (2) termo de declaração de plantel pré-existente espécie(s) nativa(s) alóctone(s) ao Estado de São Paulo.