terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Curso: Caixas para criação racional

Atualmente existem dezenas de modelos de caixas para abelhas sem ferrão que variam de acordo com a biologia da espécie manejada, de acordo com a região do país e, também, com os objetivos do meliponicultor. Assim, não existe um modelo perfeito para todas as abelhas, nem para todos os lugares, nem para todas as pessoas. Contudo, existem modelos que servem como base, a partir do qual as pessoas se orientam para confeccionar suas caixas de acordo com as suas próprias características.
O esquema abaixo é do modelo mais comumente usado atualmente e que funciona para a maioria das espécies manejadas pelos meliponicultores em todo o Brasil. É conhecido como modelo de caixas verticais, foi inicialmente idealizado por Portugal-Araújo e aperfeiçoado ao longo de décadas por diversos pesquisadores. O esquema abaixo foi realizado por Giorgio C. Venturieri.

Esquema de tipo de caixa racional (retirado de EMBRAPA - Giorgio Venturieri)
As dimensões da caixa devem ser feitas de acordo a espécie manejada e varia consideravelmente de uma espécie para outra.

LARGURA INTERNA DA CAIXA: deve ter a medida do diâmetro dos favos de cria, para evitar que as colônias coloquem muitos potes de alimento ao lado da cria. Deve ser quadrada, ou seja, largura e comprimento com as mesmas medidas.

ALTURA DO "NINHO BASE" + "SOBRENINHO": deve ser igual à altura média do ninho, ou seja, altura de todos os favos de cria juntos. Assim, cada uma dessas peças ("ninho base" e "sobreninho") deverá ter a metade dessa altura total.

MELGUEIRAS: devem ter a mesma largura do "ninho base" + "sobreninho", mas a altura deve ser igual à altura dos potes de alimento, para que as abelhas façam apenas uma camada de potes de alimento, o que facilita muito a colheita.


Diferentes modelos de caixas apresentados, com destaque para cada uma das alças e módulos separados.

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