quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Exposição ‘Geoprópolis Bioacústico’

 Fonte: Catraca Livre                    Por Esther Zolfan Vizzone


A entrada é gratuita, e a proposta é não só impressionar pelos sons inusitados, mas também conscientizar sobre a importância das abelhas nativas!

“Geoprópolis Bioacústico” é a nova exposição da Funarte que promete uma experiência de arte sonora única com abelhas nativas. A mostra, com curadoria de Arasy Benítez, abre no dia 5 de outubro no Complexo Cultural Funarte, em São Paulo!

João Machado, artista, ativista e meliponicultor, traz um projeto pioneiro que explora os sons das colmeias, captando e amplificando os ruídos desses pequenos seres em uma escultura bioacústica que mistura cerâmica e metal.

Além da escultura, a exposição tem uma videoinstalação que revela a incrível arquitetura das colmeias e a movimentação das abelhas, além de uma tapeçaria artesanal de 4 metros feita em parceria com tecelãs mineiras.

A abertura da mostra terá a performance “Zumbido“, uma experimentação sonora em que João Machado e o músico Daniel Magnani transformam os sons das abelhas em música ao vivo. Para quem gosta de se conectar com a natureza, vai rolar também atividades como a oficina de “Bombas de Sementes” e uma caminhada para mapear abelhas urbanas.

“Geoprópolis Bioacústico” é um programa imperdível que une aprendizado e sensibilidade num só espaço.

Curtiu a ideia de passeio? Vem cá que aqui tem muito mais :)

Sobre a Exposição ‘Geoprópolis Bioacústico’:

Quanto custa?

 Grátis

Datas e horários

 Até 03 de novembro

 Quarta a domingo, das 14h às 19h

Acessibilidade

 Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Ribeirão Preto recebe reconhecimento como “Cidade Amiga Das Abelhas” em noite de homenagens

 Fonte: A Tribuna Regional

ONG Bee or not to be e Apis Flora reúnem, em solenidade honrosa, pesquisadores da USP, autoridades, startups, entidades do setor e da educação em noite de homenagens e apresentações de dança e da orquestra sinfônica da cidade.


No próximo dia 15 de outubro, às 19 horas, o Theatro Pedro II será palco de um momento histórico para a cidade. Ribeirão Preto será reconhecida como “Cidade Amiga das Abelhas”. A homenagem acontece pelo protagonismo e reconhecimento internacional de mais de 60 anos de trabalhos dedicados à causa das abelhas, além de comemoração à data do Dia Nacional das Abelhas (3 de outubro). O evento é gratuito e aberto ao púbico.

Promovido pela Organização de Proteção às Abelhas Bee or not to be e a empresa Apis Flora, o evento reunirá cientistas, professores, criadores de abelhas, empresários, startups, autoridades e defensores da causa. O objetivo da noite é valorizar personalidades e instituições que contribuem para a preservação e estudo das abelhas. A solenidade também contará com apresentações de dança e música, com a participação especial da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e do Corpo Estável de Balé da Alma.

Durante a cerimônia, será destacada a importância histórica da cidade, que justifica o predicado de “Cidade Amiga das Abelhas”.  Serão diversas homenagens, com destaque ao grupo científico constituído na USP-RP, nos departamentos de Genética e Biologia, representado pelos professores aposentados Prof. Dr. Lionel Segui Gonçalves e Prof. Dr. Ademilson Espencer Egea Soares, e pelo Prof. Dr. David de Jong, atual chefe do departamento de pesquisas com abelhas da USP.

“As abelhas são os mais importantes polinizadores do planeta, e delas depende o frágil equilíbrio do nosso ecossistema e a produtividade de boa parte das culturas agrícolas. Nos últimos 60 anos, consoante à introdução das abelhas africanas no Brasil, Ribeirão manteve-se na vanguarda dos estudos sobre abelhas no Brasil e na América Latina, vocacionando o desenvolvimento de empresas e instituições deste segmento. Hoje, o país se destaca pela qualidade dos produtos apícolas e pela cadeia produtiva associada. É preciso dar este reconhecimento histórico à cidade, e ao seu protagonismo internacional na apicultura e meliponicultura”, afirma Daniel Malusá Gonçalves, presidente da ONG Bee or not to Be.

Décadas de pesquisa e mais de 700 teses sobre abelhas publicadas consagraram à cidade o pioneirismo nos estudos com produtos apícolas, como o extrato de própolis, que hoje confere à Apis Flora, de RP, a condição de líder no setor e referência nacional e internacional em produtos à base de própolis. Além disto, formou campo fértil para o surgimento de startups de destaque, como a Agrobee, de polinização assistida; a Heborá, de produtos de abelhas nativas sem ferrão; e o Clube do Mel, e-commerce especialista em produtos das abelhas.

“Para nós da Apis Flora, que participamos ativamente do processo de construção da regulamentação e qualificação da própolis junto ao MAPA, é um orgulho ver a evolução e o envolvimento da cidade no universo das abelhas. Ribeirão merece ser destacada por tantas conquistas para a preservação das abelhas e a promoção da apicultura, e este evento é a celebração de todo esse histórico”, afirma Raul Ferreira, CEO da Apis Flora.

O terceiro setor será reconhecido, dentre outros, pelo destaque ao projeto de educação ambiental “Sem Abelha, Sem Alimento”, promovido pela ONG Bee or not to be, que avança em sua 3ª Edição em RP. Em 2024 serão mais de 3 mil alunos, de 23 Escolas Municipais, a terem acesso ao conhecimento sobre importância singular dos polinizadores. Na ocasião, 35 alunos da EMEF Prof.ª Dr.ª Eneida Pereira dos Santos de Aguiar farão uma apresentação cênica especial para o público.

Este evento simboliza o reconhecimento não apenas do valor histórico de Ribeirão Preto no universo das abelhas e manejo apícola, mas também da responsabilidade de continuar preservando esses seres essenciais para o equilíbrio ecológico e a sustentabilidade futura. Uma cidade que cuida das abelhas cuida do futuro de todos.

SERVIÇO
Sessão Solene e apresentações culturais “Ribeirão Preto – Cidade Amiga das Abelhas”
Local: Theatro Pedro II – Rua Álvares Cabral, 370 – Centro, Ribeirão Preto/SP
Horário: 19h
Convites pelo site: https://apiflora.co/ribeirao-preto-amiga-das-abelhas
Entrada gratuita

Sobre a ONG Bee or to not to be

Em 2013, o Prof. Dr. Lionel Segui Gonçalves, geneticista especialista em melhoramento de abelhas lançou, no Brasil e exterior, a Campanha permanente de Proteção às Abelhas “Sem Abelha, Sem Alimento”. Em 2017 fundou a Organização de Proteção às abelhas Bee Or Not To Be “, uma Associação civil brasileira, sem fins lucrativos, de caráter socioambientalista, que tem por objetivo principal apoiar e desenvolver ações para a defesa, elevação e manutenção da vida de todas as espécies de abelhas, para a conservação do meio ambiente no Brasil e na América Latina.
www.semabelhasemalimento.com.br 
www.beeornottobe.com.br

Sobre a Apis Flora

Fundada em 1982, na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, a Apis Flora é líder no mercado nacional no segmento de própolis, mel e extratos de plantas medicinais (IQVIA/23). A empresa é reconhecida por investir regularmente em pesquisas voltadas ao desenvolvimento do setor no Brasil e para isso conta com parcerias com instituições de pesquisa, universidades e agências de fomento ao desenvolvimento – como USP, UNICAMP, UNESP, FAEPA, CNPq, FAPESP e FINEP. Devido à essas parcerias, soma mais de 30 anos de pesquisa, com mais de 400 pesquisadores envolvidos, mais de 130 estudos publicados e seis patentes, entre elas a do EPP-AF®, um extrato de própolis padronizado e exclusivo que compõe diversos produtos do portfólio da marca, incluindo o PROPOMAX®, utilizado em um estudo inédito no mundo que mostra os benefícios do extrato de própolis para o tratamento da Covid-19. A partir do EPP-AF®, a Apis Flora desenvolveu mais uma solução exclusiva e inovadora: o iCaps – uma tecnologia de microencapsulação, na qual as partículas da própolis são encapsuladas, resultando no extrato de própolis EPP-AF® iCaps. Atualmente, seus produtos estão disponíveis em mais de 30 mil pontos de venda e a marca está presente em todo o Brasil. Possui mais de 100 produtos em seu catálogo e é fornecedora de ingredientes industriais para indústria farmacêutica, de alimentos e de cosméticos. Nos últimos anos, ganhou relevância entre outras empresas do segmento de apiterápicos e alimentos funcionais no mundo. Hoje, exporta para mais de 30 países, entre eles China, Estados Unidos, Japão e França. www.apisflora.com.br

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Insetos podem se reproduzir em painéis solares com plantas nativas

 Fonte: e-cycle

Imagem de Andres Siimon no Unsplash

Os painéis solares não precisam ser um deserto ambiental. Eles podem ser adaptados para acomodar a vida selvagem

Um estudo conduzido por pesquisadores do Laboratório Nacional Argonne e do Laboratório Nacional de Energia Renovável do Departamento de Energia dos EUA revelou que cultivar vegetação nativa ao redor de um campo fotovoltaico pode estimular as comunidades de insetos a prosperar e se adaptar.

Dois locais solares foram selecionados para este experimento no início de 2018. Gramíneas e flores nativas foram cuidadosamente plantadas na área, com a esperança de que fomentassem o ecossistema local. E elas cumpriram seu propósito.

Entre agosto de 2018 e agosto de 2022, os pesquisadores conduziram 358 observações, monitorando as plantas em floração e as comunidades de insetos, avaliando constantemente a abundância de ambas. Atualmente, não existe um método automatizado para tal tarefa, demandando, assim, um esforço considerável em tempo e energia. Porém, os resultados superam os desafios.

No geral, a quantidade total de insetos triplicou ao longo do estudo, e as populações de abelhas nativas aumentaram em 20 vezes. Outras espécies, como vespas, mariposas, borboletas e besouros, também cresceram. Como benefício adicional, os polinizadores contribuíram para os campos agrícolas vizinhos.

Globalmente, os insetos enfrentam desafios significativos. As populações de abelhas, em particular, estão em declínio notório, mas outras espécies também sofrem. Parte desse declínio é atribuída ao uso de pesticidas, enquanto outra parte está relacionada ao desenvolvimento de infraestrutura. Assim, cada vez mais, os pesquisadores clamam por infraestruturas que também beneficiem os insetos.

Isso é ainda mais relevante para os painéis solares. Com as tendências atuais, espera-se que vastas áreas sejam cobertas por esses painéis, muitas delas ocupando terras agrícolas. Esta pesquisa sugere que os locais solares que promovem habitats naturais podem desempenhar um papel crucial na conservação da biodiversidade. Muitos campos agrícolas não são propícios para os insetos, e a combinação de painéis solares com plantas nativas pode ser uma benção para essas criaturas. Além disso, essa abordagem pode oferecer vantagens aos campos agrícolas adjacentes, ao atrair mais polinizadores.

Entretanto, os pesquisadores enfatizam a necessidade de mais estudos para entender a viabilidade dessa abordagem em diferentes regiões. Este é um local de teste promissor que indica que, em certas condições, essa estratégia pode funcionar. Se os resultados puderem ser reproduzidos em diferentes climas e áreas geográficas, poderemos ter uma solução valiosa em mãos.

Escrito por:

Stella Legnaioli

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Morte de abelhas é prejuízo econômico para agricultura

 Fonte: O Popular

Não são apenas os apicultores que perdem dinheiro; insetos são parte importante na polinização de várias culturas e ganho de produtividade em lavouras

Por Lucia Monteiro (21/01/2024)

José Elton de Melo Nascimento, zootecnista e supervisor de apicultura do Senar-GO: uso de agrotóxicos de forma indiscriminada podem matar as colônias de abelhas (Wildes Barbosa / O Popular)

A morte de quase nove milhões de abelhas em três apiários de Goiás, supostamente devido a uma pulverização em fazendas vizinhas, reascendeu a discussão sobre a importância destes insetos, não apenas para a sustentabilidade ambiental, mas também para toda economia agrícola. Estudos sobre apicultura e meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão) já mostraram que a polinização melhora em até 30% a produtividade das lavouras. Para algumas culturas, como a da melancia, a dependência chega aos 95%.

Em Bela Vista, 26 colmeias foram atingidas, e outras 32 em Silvânia. “Quando se fala em proteger as abelhas, estamos falando em proteção de culturas agrícolas. Não só de apiários e colmeias, pois as abelhas são as polinizadoras mais importantes da terra”, alertou o delegado Luziano de Carvalho, da Delegacia Estadual de Meio Ambiente. Segundo ele, três procedimentos de investigação foram instaurados para apurar a existência de crime ambiental por uso inadequado de agrotóxicos.

“A estimativa é que cerca de 500 colônias de abelhas tenham sido mortas em Goiás só no ano passado”, alerta o zootecnista José Elton de Melo Nascimento, supervisor de apicultura do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar-GO). Cada uma tem entre 80 mil e 90 mil insetos, o que significou a perda de milhões de abelhas.

A polinização é a transferência dos grãos de pólen de uma flor (estame), que é a estrutura masculina, para o estigma, que é a estrutura feminina, da mesma flor ou de uma flor para outra. O zootecnista lembra que 87% das espécies de plantas com flores e 75% de todas espécies de plantas usadas para alimentação humana dependem da polinização, feita principalmente pelas abelhas.

“As abelhas são um dos insetos que fazem a polinização, que também depende de animais, como morcegos, besouros e beija-flores. Mas elas representam 78,9% do total dos animais que participam deste trabalho”, alerta. A produção de frutas como maracujá, melancia, melão, morango e cacau depende mais de 95% da polinização, sem a qual os frutos sairiam menos doces, menores ou até deformados, além de produzirem uma quantidade menor.
Commodities
Mas o supervisor de apicultura do Senar-GO alerta que a polinização também é importante para as lavouras de commodities. Ele conta que, no caso do plantio de soja, por exemplo, este trabalho feito pelas abelhas pode representar de 10% a 17% de incremento na produção, com grãos maiores, mais oleaginosos e maior quantidade deles por vagem. “Muita gente pensa que a soja não depende das abelhas. Mas elas são importantes até para a produção de carne, pois os animais se alimentam de grãos e gramíneas, que também são polinizadas pelas abelhas”, explica Nascimento.

A professora Edivani Villaron Franceschinelli, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), especialista em apicultura, explica que a soja tem uma dependência mais modesta dos polinizadores, pois em sua flor da ocorre a autopolinização, sem a necessidade de um polinizador. Mas ela alerta que, quando as flores de soja da lavoura recebem a visita das abelhas polinizadoras, a produção de grãos por vagem aumenta.

“O mesmo ocorre com diversos cultivares de feijão crioulos que foram estudados. Verificamos isso também em plantações de tomate da região de Goianápolis e Anápolis”, informa a professora e pesquisadora da UFG. A instituição produziu até uma cartilha direcionada aos produtores de tomate alertando sobre a importância da polinização para melhor produção dos tomateiros e orientando sobre a adoção de práticas agrícolas amigáveis aos polinizadores, como os cuidados na utilização de insumos agrícolas.
“Mas estamos trabalhando com a polinização dos tomateiros nas mesmas áreas de dez anos atrás e estamos constando uma falta das abelhas que visitavam as flores do tomateiro. A taxa de visita delas e a diversidade de abelhas é muito menor dez anos depois”, diz Edivani Villaron. Ela informa que o estudo coletou dados no ano passado e vai continuar neste ano.
Por tudo isso, o supervisor de apicultura do Senar alerta que o grande produtor de commodities também deve estar atento e tomar os cuidados necessários, pois apiários próximos de suas lavouras ajudam no aumento da produtividade de suas lavouras. “Muitos não têm informações e usam agrotóxicos de forma indiscriminada, que podem matar as colônias de abelhas”, destaca. Porém, outros são avisados sobre a necessidade de informar o dia e horário de aplicação dos defensivos agrícolas, mas alguns negligenciam isso, sem saber que terão prejuízo.

A desorientação e morte provocadas pelos agroquímicos nas abelhas causam desequilíbrio financeiro e ambiental. “Quando colônias de apiários são mortas, o prejuízo é enorme para o apicultor, que perde sua fonte de receita, que é o mel. Mas também há o desequilíbrio ambiental, porque 90% das plantas nativas dependem delas para se reproduzir”, alerta o zootecnista.
Ele lembra que elas são um tripé da sustentabilidade: a parte econômica da produção de mel e polinização de produtos agrícolas; a questão social, pela oportunidade de geração de renda para produtores no campo, e a questão ambiental, porque plantas dependem delas e o homem também.
Gabriela Souza, consultora da Souza Consultoria, especializada em Apicultura e Meliponicultura, e 2ª secretária da Associação de Apicultores no Estado (Apigoias), acredita que a polinização pode elevar em até 30% a produção de soja por hectare. “Dá pra fazer a consorciação da apicultura com qualquer lavoura, desde que ambos se respeitem em termos de produção. Um bom exemplo é o café, cuja lavoura tem produtividade elevada em até 40% quando a área tem apicultura”, ressalta.

Para ela, a alta mortalidade de abelhas é prejuízo certo não só para o apicultor. “Isso pode comprometer uma vida de trabalho do apicultor, que vive disso e precisa começar do zero, ficando pelo menos um ano sem produzir”, conta. Mas o agricultor também pode ter grande prejuízo, de acordo com o nível de dependência da cultura em relação à polinização, além da perda de produtividade. “Em alguns lugares já há deficiência de abelhas”, alerta. Em estados como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, produtores de soja já estão adquirido os próprios apiários ou até alugando colmeias para fazer a polinização e aumentar a produção. Para a consultora, os números sobre mortalidade de abelhas podem ser bem maiores, pois muitos apiários não têm registro. Sem falar nas abelhas que não estão em apiários.

sábado, 13 de janeiro de 2024

Meliponicultores do AM têm até 2025 para regularizarem planteis

 Fonte: D24am.com

O prazo, que terminaria em dezembro de 2023, foi prorrogado para 31 de dezembro de 2025

Manaus – Os meliponicultores do Amazonas têm até 31 de dezembro de 2025 para apresentarem a autodeclaração de origem das abelhas sem ferrão. O prazo, que terminaria em dezembro de 2023, foi prorrogado pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cemaam) após solicitação do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam).


A medida vai beneficiar os agricultores familiares que ainda não conseguiram se regularizar junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), órgão responsável pela emissão de documentos indispensáveis para a realização da atividade. Por isso, os meliponicultores que tiverem dificuldades na realização do cadastro, podem buscar auxílio com técnicos do Idam nos municípios.

“A regularização da atividade é essencial para fortalecer a cadeia produtiva no estado e garantir o acesso dos criadores às políticas públicas. Os técnicos do Idam estão aptos para intermediarem o processo de cadastro e de licenciamento ambiental dos meliponários”, enfatizou o diretor-presidente do Idam, Vanderlei Alvino.

Regularização

A regularização dos criadouros de abelhas silvestres nativas sociais no estado implica na importância para fins de comercialização de colmeias, partes, produtos e para consumo próprio e familiar que dependem de cadastro ou licenciamento ambiental, como também na facilidade de acesso às políticas públicas.

Publicada em 15 de dezembro de 2023, a Resolução CEMAAM Nº 43 prevê que os criadores que não possuem a documentação comprobatória de origem de abelhas nativas (tais como nota fiscal da aquisição de espécimes ou documentos de doação), poderão apresentar o Termo de Declaração de Plantel Pré-Existente de Espécies Autóctones de Abelhas Nativas Sem Ferrão ao Estado do Amazonas, conforme prorrogação de prazo que vai até o dia 31 de dezembro de 2025.

O termo deve ser assinado pelo criador e conter informações como nome científico e comum da espécie, além da quantidade de colônias existentes. As informações devem constar na requisição do Cadastro de Criador de Abelhas Sem Ferrão ou Licença Ambiental Única (LAU) junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM.

“A Resolução atende, principalmente, à demanda de meliponicultores com mais de 20, 30 anos exercendo na atividade, e não tem como comprovar documentalmente a origem de suas abelhas nativas, dada a legislação recente voltada para a atividade no Amazonas. A importância do prazo estendido, se dá também, principalmente pela logística do estado, e o IDAM está à disposição para as devidas orientações”, destacou a tecnóloga em agroecologia do Idam, Ana Cláudia Müller.


sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Parque de Osasco recebe exposição de orquídeas e abelhas, aulão de ritmos e mais

 Fonte: Visão Oeste

Foto: Fernanda Cazarini
Foto: Fernanda Cazarini

O parque Dionísio Álvares Mateos (Rua Georgina, 64, Jardim das Flores), em Osasco, receberá o evento “Férias no Parque”, no dia 20 de janeiro, sábado. Haverá diversas atividades de lazer e recreação para todo o público, das 9h às 15h.

A programação especial de férias começa às 9h, com um aulão de ritmos ministrado pela professora Janete. Depois, às 10h, o SESC Osasco oferece oficina de pintura botânica. O público também poderá participar de oficinas de culinária, de cuidados com as orquídeas e de fotografia aérea com drone.

Durante o dia do evento estarão disponíveis tendas espalhadas pelo parque para aferição de pressão e glicemia, com jogos de materiais recicláveis, informações sobre a dengue, sobre reciclagem com a Cooperativa de Materiais Recicláveis Coopernatuz, exposição de orquídeas com o Orquidário Municipal e exposição de abelhas brasileiras sem ferrão com o Projeto Polinizando.

As atividades da programação são pensadas para todas as idades e públicos. O parque conta ainda com infraestrutura de banheiros, bebedouros e parquinho para crianças de até 10 anos.

Também haverá uma feira gastronômica com pastel, pipoca, algodão doce e cachorro-quente disponíveis para a compra.

Confira a programação completa do evento Férias no parque em Osasco:

9h: Aulão de ritmos (Professora Janete);

10h: Oficina de pintura botânica (SESC Osasco);

11h: Atividade física para crianças na quadra (Secretaria de Recreação, Esporte e Lazer);

12h: Oficina de culinária: sabores sustentáveis (Banco de Alimentos de Osasco);

13h: Oficina de cuidados com as orquídeas

14h: Oficina de fotografia aérea com drone (Fábrica de Cultura de Osasco)

SERVIÇO

Férias no Parque

Quando: 20/01/2024, das 9h às 15h

Local: Parque Dionísio Álvares Mateos, na Rua Georgina, 64, Jardim das Flores