terça-feira, 26 de maio de 2015

Salvando enxame!


Dia 20 de maio a página do SOS Resgate de Abelhas Sem Ferrão no facebook recebeu uma pergunta: "Alguém nessa página tem experiência em trocar uma Colméia de abelha de lugar? Preciso terminar minha reforma e elas se hospedaram por lá!"
Em meio a conversa foi constatado que tratava-se das abelhas Guaxupé e estavam em Ibiúna. 




















Eis que o Gerson Pinheiro, um dos membros do grupo, lembrou que sou da cidade e perguntou se poderia atender este chamado!
Mas é claro que poderia, então combinei dia e hora com a Aline, proprietária do terreno, e fomos ao local.


As danadas estavam agitadas... como eram bravas!
Muito defensivas antes mesmo de mexermos no ninho. Foi só chegar perto e já vieram direto em nossos cabelos!
Não bastava apenas se enrolarem nos cabelos a baterem as asas com ferocidade para vibrarem e zumbirem arrepiadamente, mas se embrenhavam cada vez mais até atingirem nosso couro cabeludo e beliscarem nossas cabeças! Eita mandíbula mais forte!


Agora equipados e protegidos, iniciamos o trabalho de remoção!
Entre improvisos e imprevistos, a remoção foi relativamente fácil. As colocamos numa caixa e deixamos próximo ao local original. Dentro de três dias retornaremos ao cair da noite para retirar a caixa, assim todas as campeiras estarão no ninho.
Uma vez que elas ficarão no mesmo terreno, porém em outro lugar, levaremos a caixa para uma distância superior a 3,5km e ficará assim por no mínimo 45 dias. Isso para perderem a memória do local original da colmeia e poderem retornar para um novo local sem correr o risco de ficarem procurando a antiga morada.

Assim sendo, a reforma poderá ser retomada e as abelhas, salvas, ainda ganharão um novo lar na mesma região onde já habitavam!

sábado, 23 de maio de 2015

Mandaçaia de porta fechada!

Ontem, numa inspeção noturna, notei algo curioso: numa caixa de mandaçaia em recuperação elas bloquearam o canal de entrada com resina!!
Até onde sabia as mandaçaias não fechavam a entrada durante a noite!
Durante o dia a entrada estava aberta e a atividade das abelhas estava normal, com boas saídas e retornos produtivos (patas carregadas).
Segue imagem abaixo, não muito boa. Agora preciso saber um pouco mais sobre este acontecimento!


sexta-feira, 22 de maio de 2015

Feliz Dia do Apicultor!


O Dia do Apicultor é celebrado no dia 22 de maio porque é no mesmo dia de Santa Rita de Cássia, conhecida por ser padroeira dos apicultores. Quando ela ainda era pequenininha, seus pais trabalhavam no campo e, como não tinham com quem deixá-la, a colocavam em um cesto de vime perto da lavoura. Um dia, Rita foi envolvida por um enxame de abelhas brancas mas, em vez de picá-la, elas levaram mel à sua boca. A tradição conta também que, quando Santa Rita morreu, em 1457, seu corpo foi envolto por abelhas negras.



quarta-feira, 20 de maio de 2015

21 espécies de plantas que ajudam a salvar as abelhas

14 de Maio de 2015
Fonte: Ciclo Vivo


As abelhas são insetos que exercem funções fundamentais para o bem-estar humano. Além de fornecerem mel, elas também são responsáveis pela polinização das plantas, tarefa essencial para a produção de alimentos dos mais diversos tipos.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, existem mais de 25 mil espécies de abelhas em todo o mundo. No entanto, devido à poluição e à perda da biodiversidade, elas têm sido cada vez menos comuns, principalmente em áreas urbanas. Uma das formas de reverter naturalmente este cenário é promovendo o plantio de plantas que atraem abelhas. O CicloVivo separou uma lista com algumas dessas espécies, que podem deixar o seu jardim ainda mais bonito e vivo. Vale lembrar que muitas dessas plantas são exóticas, portanto, o ideal é cultivá-las em vasos ou em caixas de terra.
Veja abaixo quais são elas:
1. Lavanda – gênero Lavandula

Foto: iStock by Getty Images
2. Coentro – gênero Coriandrum

Foto: iStock by Getty Images
3. Erva-de-gato – gênero Nepeta

Foto: iStock by Getty Images
4. Funcho – gênero Foeniculum

Foto: iStock by Getty Images
5. Salvia – gênero Salvia

Foto: iStock by Getty Images
6. Borragem – gênero Borago

Foto: iStock by Getty Images
7. Tomilho – gênero Thymus

Foto: iStock by Getty Images
8. Açafrão – gênero Crocus

Foto: iStock by Getty Images
9. Ranúnculo – gênero Ranunculus

Foto: iStock by Getty Images
10. Aster – gênero Aster

Foto: iStock by Getty Images
11. Malva – gênero Malva

Foto: iStock by Getty Images
12. Anêmona – gênero Anemone

Foto: iStock by Getty Images
13. Campânula – gênero Campanula

Foto: iStock by Getty Images
14. Gerânio – gênero Geranium Pelargonium

Foto: iStock by Getty Images
15. Calêndula – gênero Calendula

Foto: iStock by Getty Images
16. Alisso – gênero Lobularia

Foto: iStock by Getty Images
17. Papoula – família Papaveraceae

Foto: iStock by Getty Images
18. Girassol – gênero Heliantus

Foto: iStock by Getty Images
19. Zinia – gênero Zinnia

Foto: iStock by Getty Images
20. Cleome – gênero Cleome

Foto: iStock by Getty Images
21. Heliotrópio – família Boraginaceae

Foto: iStock by Getty Images
A lista foi elaborada com base no material produzido pela norte-americana Hannah Rosengren

terça-feira, 19 de maio de 2015

Apicultores denunciam a concorrência desleal frente à invasão do mel chinês

  • Fonte: elEconomista
  • O custo de um quilo na Europa é, pelo menos, 2,29; na China, de € 1,36
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Getty Imagem 
Quase sete em cada dez quilos de mel que entraram na Espanha vieram da China, consolidando a tendência ascendente iniciada em 2007, de acordo com dados da organização agrícola COAG, que se queixou de que o mel chinês de baixa qualidade inundou o mercado espanhol .
Desde 2007, as importações de mel chinês foram multiplicadas por cinco, pela primeira vez ultrapassou 15 mil toneladas na última temporada.
De acordo com COAG, a importação de mel chinês representa uma concorrência desleal para os apicultores espanhóis, como a legislação do gigante asiático permite o uso de pesticidas e antibióticos proibidos na União Europeia e uma contínua pressão sobre a baixa os preços em nosso mel de origem.

Custa a metade

"Produzir um quilo de mel na UE de acordo com os requisitos de qualidade, segurança alimentar e de saúde exigido pela Norma Comunitária tem um custo que varia entre 2,29 e 6,5 euros por quilo. Em 2014, o preço médio de entrada do mel chinês para a Espanha ascendeu a € 1,36 por quilo ", frisou o chefe da COAG apicultura, Angel Diaz.
Dada esta situação "preocupante" durante a reunião da próxima quinta-feira, 14 de maio, o setor apícula da COAG reiterará ao Ministério da Agricultura que seja obrigatório especificar o país de origem no rótulo para garantir a liberdade de escolha para os consumidores.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Selo Comemorativo Com o tema Abelhas Sem Ferrão, desta vez é Mossoró - RN

Primeiro foi Poços de Caldas, agora será Mossoró!!
As Abelhas Sem Ferrão se popularizando e ganhando notoriedade... mais um selo comemorativo lançado pelos correios que percorrerá muitos km (ou léguas dependendo da região).

by Paulo Menezes:
Desde a década de setenta, graças ao estudo, pesquisa, dedicação e preservação das abelhas jandaíras na região de Mossoró pelo saudoso Mons. Huberto Bruening, a cidade passou a ser referência nacional quado se fala em meio ambiente, preservação, ecologia e principalmente abelha jandaíra. Atestando o que acima afirmamos, a Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos estará lançando na cidade de Mossoró, no dia 22 de maio na Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA - seis selos comemorativos relacionados com as abelhas brasileiras sem ferrão, dentre as quais a querida abelha jandaíra. Contamos com sua presença para abrilhantar à festa.

Falando nisso, acabo de saber que o próprio correios está pedindo sugestão de temas para lançar novos selos em http://www2.correios.com.br/selos/selos_postais/vota_selo/
Vamos sugerir a Meliponicultura e divulgar ainda mais esta arte pelo mundo a fora!!

domingo, 17 de maio de 2015

A volta das abelhas e das borboletas

Publicado - Tuesday, 14 April 2015

Fonte: Jornal USP

AMBIENTE
Pesquisa mostra que as plantas ruderais – que se desenvolvem espontaneamente em ambientes perturbados pela ação humana – são as principais responsáveis pelo retorno de insetos polinizadores nos primeiros anos de recuperação de áreas de florestas degradadas
ROSEMEIRE SOARES TALAMONE
De Ribeirão Preto
Num estudo inédito realizado durante mais de quatro anos no Estado de São Paulo – mais exatamente nas cidades de Ribeirão Preto, Jaboticabal, Monte Alto e Sertãozinho –, a bióloga Fabiana Palmeira Fragoso coletou dados sobre a presença de insetos polinizadores, como abelhas, moscas e borboletas, nos ambientes em processo de restauração florestal. A bióloga lembra que essa é uma região com grande degradação ambiental, o que torna quase impossível a restauração por meio de regeneração natural e, portanto, é imprescindível o plantio de árvores.

Nessa região, as matas são formadas, principalmente, por florestas estacionais semideciduais, um tipo de vegetação pertencente ao bioma da mata atlântica, que ocorre em regiões que possuem duas estações climáticas bem definidas, o inverno seco e o verão chuvoso. No Brasil, elas ocupam as regiões de transição entre as zonas úmidas costeiras, onde há as florestas ombrófilas sempre verdes, e as zonas mais áridas do interior do continente. Segundo a bióloga, no nordeste do estado de São Paulo – a região estudada por ela –, a floresta estacional semidecidual foi quase que totalmente substituída pela cana-de-açúcar e outras culturas, havendo hoje pouca vegetação remanescente.

Os resultados da pesquisa mostraram que, logo nos primeiros anos de plantio para a recuperação de áreas degradadas dessas florestas, os insetos polinizadores retornam e que as grandes responsáveis por esse fenômeno são as plantas que se regeneram espontaneamente. Em sua maioria, estas são as chamadas plantas ruderais, que são plantas que conseguem se desenvolver em ambientes fortemente perturbados pela ação humana.  “No meu estudo, foi interessante notar que, além das espécies arbóreas plantadas, existem muitas outras espécies que chegam espontaneamente na área e que também florescem em grande quantidade. A maior parte dessas espécies são plantas herbáceas e arbustivas, como emilia ou serralhinha (Emilia fosbergii), melão-de-são-caetano (Mormodica charantia), serralha (Sonchus oleraceus), corriola (Ipomea cairica), gervão (Stachytarpheta cayennensis), cambará (Lantana camara), entre outras. “Nos estágios iniciais da restauração, poucas espécies das árvores plantadas atingem a maturidade e produzem flores. Com isso ofertam poucos recursos aos insetos”, afirma Fabiana.
Aplicações práticas – O trabalho desenvolvido por Fabiana tem implicações práticas para o manejo de áreas restauradas. Também mostra a importância de alguns desses insetos na manutenção das comunidades em processo de restauração. “Esses dados têm aplicações nos casos em que houver preocupação particular com a recuperação das interações planta‐polinizador.”

A pesquisadora cita como exemplo as restaurações que visam a melhorar o serviço de polinização para áreas de cultivo próximas. “Podemos usar o conhecimento gerado para manejar tanto plantas quanto polinizadores, de modo a se tentar aumentar a biodiversidade local nas florestas restauradas. Com a introdução de certas espécies de plantas, é possível atrair determinado grupo de polinizadores que sejam também eficientes na polinização de algum cultivo de interesse”, destaca Fabiana.
A bióloga lembra que a presença desses animais em qualquer ambiente é extremamente importante porque eles são responsáveis pela polinização, um processo que permite a reprodução sexual da maioria das plantas. Na ausência de polinizadores, diz, várias espécies vegetais não conseguem produzir frutos ou sementes e, consequentemente, não deixam descendentes. “No caso específico de áreas restauradas, seu restabelecimento é essencial não somente para a perpetuação da floresta implantada, mas também para fazer dela uma fonte de espécies fornecedoras de um serviço ecológico de grande valor, já que os animais polinizadores também polinizam diversas frutas e legumes que consumimos como alimento.”
Os polinizadores se tornam ainda mais importantes em ambientes como a mata atlântica, considerada ambiente altamente diverso por conter um número muito maior de espécies do que outros ecossistemas, como as florestas temperadas do Hemisfério Norte.
Segundo estudos já publicados, a mata atlântica abriga mais de 20 mil espécies de plantas, incluindo muitas espécies raras e endêmicas – ou seja, espécies que só ocorrem nesse ambiente. “A grande biodiversidade e as altas taxas de endemismo ocorrem não somente para as plantas, mas também com animais vertebrados e invertebrados.”

No Brasil, ainda são poucos os estudos com comunidades de visitantes e polinizadores, em especial na mata atlântica. Segundo Fabiana, na sua revisão bibliográfica foram encontradas duas teses, uma delas sobre a floresta baixa montana semidecídua, no sul do Estado de São Paulo, e a outra sobre a floresta ombrófila densa, no Paraná. “O foco dos dois estudos foi um pouco diferente do meu, já que compararam áreas restauradas com áreas regeneradas naturalmente. Ambos descobriram que, pelo menos nos estágios iniciais da restauração, o plantio de árvores não leva a diferenças nas comunidades de polinizadores quando comparado à regeneração natural”, diz Fabiana.
O estudo de Fabiana compõe sua tese de doutorado, “Restabelecimento das interações entre plantas e visitantes florais em áreas restauradas de Floresta Estacional Semidecidual”, desenvolvida na Faculdade Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, com orientação da professora Elenice Mouro Varanda. A defesa aconteceu no final de 2014.

sábado, 16 de maio de 2015

07 FRUTAS DA MATA ATLÂNTICA QUE TODO BRASILEIRO DEVERIA CONHECER!

Além de serem nativas, são antigas conhecidas de nossas abelhas sem ferrão... inclusive uma delas, a cereja-do-rio-grande foi assunto de um dos meus posts (Polinização) por ter sido descoberta aqui no quintal e ser um grande atrativo para as abelhas. Só a conheci depois deste "incidente" relatado anteriormente em "Engano meu?!".

Fonte: Somos Verdes
A Mata Atlântica, originalmente, cobria uma área superior a 1,3 milhão km², distribuída ao longo de 17 estados brasileiros que iam desde o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.
Desde o descobrimento do Brasil, no entanto, até os dias de hoje, a área de mata foi reduzida a aproximadamente 7% da sua área original. Inicialmente, em função dos ciclos econômicos da história do nosso país – o do Pau-Brasil, do ouro, da cana-de-açúcar e posteriormente do ciclo do café – e mais recentemente, em função da ocupação demográfica nas áreas urbanas, principalmente da cidade do Rio de Janeiro e São Paulo. Mais de 3.000 dos 5.507 municípios brasileiros ocupam hoje a área que originalmente foi a Mata Atlântica. Cerca de 108 milhões de habitantes vivem nas áreas de influência da Mata Atlântica.
O resultado atual é a perda quase total das florestas originais intactas e a contínua devastação e fragmentação dos remanescentes florestais existentes,  que colocam a Mata Atlântica em péssima posição de destaque, como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaçados de extinção do mundo.
Mesmo com toda esta devastação provocada pelo homem, a Mata Atlântica é um bioma muito peculiar e insiste em nos oferecer o que tem de melhor: as suas frutas. Mas será que você conhece alguma dessas frutas?  Provavelmente não, afinal de contas, os alimentos presentes nesse bioma raramente chegam às cidades.
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As florestas da Mata Atlântica foram as primeiras exploradas pelos colonizadores. As populações indígenas, que detinham o conhecimento empírico do uso de produtos nativos e naturais, foram dizimadas. Em seu lugar, os europeus introduziram alimentos trazidos de outras culturas, como a cana de açúcar e o café. Por isso nossas ligações com essa floresta maravilhosa se perdeu e tornou-se muito difícil a reconexão.
01- Araçá: 
aracaImagem via casaPRO
araçá 2Imagem via Flora Digital
O araçazeiro, cujo fruto é o araçá, é uma árvore ou arvoreta, de copa esparsa, muitas vezes com porte arbustivo, alcançando de 1 a 9 metros de altura. Ocorre naturalmente da Bahia ao Rio Grande do Sul, na Mata Altlântica. Seu tronco é tortuoso e apresenta casca lisa, escamosa, na cor cinza a marrom avermelhada, com ramos pubescentes quando jovens. As folhas são opostas, coriáceas, glabras, simples, inteiras, com forma elíptica a oblonga, e 5 a 10 cm de comprimento. As flores são solitárias, axilares e brancas, com longos estames. O período de florescimento é longo, estendendo-se de junho a dezembro.
A frutificação do araçazeiro também se estende por um longo tempo, ocorrendo durante a primavera e verão. Os frutos são do tipo baga, pequenos, globosos, de casca vermelha ou amarela, com polpa de cor creme a esbranquiçada, suculenta, doce e ácida, de sabor e aspecto semelhantes à goiaba, e com numerosas sementes. Os frutos, ricos em vitamina C, podem ser consumidos in natura ou na forma de sucos, sorvetes, doces, compotas, licores ou marmeladas. Eles também são muito apreciados pela fauna silvestre, que se encarrega de espalhar as sementes. (info. via jardineiro.net)
02 – Cambuí-roxo:  
cambuí 1Imagem via Flickr (Anestor Mezzomo)
cambuí 2Imagem via wikipedia
Cambuí vem do tupi e significa “galho fino”.  É uma arvoreta ramificada de 2 a 4 metros de altura, com copa arredondada, cônica e densa com até 2 metros de diâmetro. O tronco é liso e avermelhado, lembra o tronco da goiabeira. Os frutos são bagas de 2 a 3 cm de diâmetro de cor roxo enegrecido quando madura. Frutifica nos meses de março a maio. Os frutos são consumidos in natura e muito apreciados. Os frutos sem sementes são ótimos para se fazer bolo e também servem para fabricar sucos, sorvetes e geleias. As flores são apícolas e a arvore é ornamental podendo ser cultivada com sucesso na arborização urbana.
03 – Cabeludinha: 
cabeludinha 1Imagem via RedeGlobo (Giselda Person)
cabeludinha 2Imagem via RedeGlobo (Giselda Person)
Arbusto perene de 2 a 4 m de altura com copa frondosa e compacta. Suas folhas são verdes, coriáceas, alongadas com 6 a 11 cm de comprimento, formadas dois a dois e opostas nos ramos, a nervura principal é saliente na face inferior e as margens do limbo recurvadas para baixo. O pecíolo é curto e as flores são brancas, pequenas, hermafroditas, autoférteis, formadas em grande quantidade, em gluméluras e axilares. Os frutos maduros são globosos, casca grossa, cor amarela-canário, a polpa é translúcida, suculenta, doce e levemente ácida (adstringente). Em cada fruto contem 1 a 2 sementes grandes.
Ocorre naturalmente nos estados do Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e de São Paulo. As condições favoráveis ao bom desenvolvimento e frutificação são: clima ameno a quente, solos férteis ricos em matéria orgânica e boa disponibilidade de água durante o ano. A propagação é feita por sementes e por enxertia. O florescimento ocorre no período de maio a junho. É uma espécie frutífera e por isso atrai grande quantidade de animais, sendo muito útil na recuperação de áreas degradadas. Além disso, por ser uma planta de bela arquitetura, pode ser usada nos trabalhos de paisagismo de praças e jardins. (info. via ibflorestas.org)
04 – Cambuci:
cambuci 1Imagem via crfg.org
O nome cambuci é de origem indígena e deve-se à forma de seus frutos, parecidos com os potes de cerâmica que recebiam o mesmo nome. Parente da goiaba e da pitanga, o cambuci é caracterizado por ser muito azedo e conter grandes quantidades de vitamina C. Infelizmente correu perigo de extinção, pois sua madeira era largamente explorada para a fabricação de ferramentas e utensílios básicos, porém com a descoberta do seu potencial econômico já não corre mais o risco de se extinguir. Era tão abundante em São Paulo que até rendeu o nome de um dos bairros mais tradicionais da cidade.
Os frutos do cambucizeiro são lisos e tem cor verde mesmo quando estão maduros, têm cheiro doce e intenso, mas seu sabor é ácido como o deu um limão.
05 – Cereja-do-rio-grande:
cereja do rio grande 01Imagem via Pinterest, foto de Giancarlo Maffezzolli
cereja do rio grande 02Imagem via Flora Digital
A cerejeira-do-rio-grande é uma árvore frutífera e ornamental, bastante popular nos quintais e pomares do sul e sudeste do Brasil. Sua copa é colunar e seu porte é pequeno a médio, alcançando de 5 a 15 metros de altura. O tronco é reto, liso e descamante, com belas tonalidades de cinza, castanho, verde ou vermelho, dependendo da fase da casca. As folhas são simples, cartáceas, brilhantes, opostas, lanceoladas a elípticas e aromáticas.
As flores são axilares, longopedunculadas, solitárias, pentâmeras e brancas. O centro da flor é caracterizado por numerosos e longos estames, com anteras amarelas. Os frutos são bagas subglobosas a piriformes, de casca fina, cor vermelha a negra quando maduras, coroados pelo cálice persistente. Cada fruto pode conter de uma a três sementes de cor castanha, grandes e oblongas. Floresce e frutifica na primavera.
No jardim ou no pomar, a cerejeira-do-rio-grande se destaca pelo tronco elegante e copa decídua, que marca as estações e ainda fornece numerosos frutinhos. Além disso, é indispensável em áreas de reflorestamento, pois é muito atrativa para a vida silvestre. Os frutos são muito saborosos, doces e levemente ácidos, com polpa carnosa e suculenta. Eles podem ser consumidos in natura ou na forma de compotas, geléias, sorvetes, vinhos, licores, etc. Também pode ser plantada em vasos. A queda dos frutos produz um certo lixo e mancha calçadas e carros, por este motivo, deve se evitar seu uso em áreas de estacionamento. (Info. via jardineiro.net)
06 – Gabiroba-arbórea:
campomanesia laurifolia02Imagem via Árvores do Brasil
guabiroba arborea 01Imagem via Árvores do Brasil
Com a crescente busca por jardins mais sustentáveis e ecológicos, a gabiroba vem ganhando lugar de destaque no paisagismo brasileiro, pois além de ser frutífero, ele ainda atrai a fauna silvestre e apresenta uma floração espetacular. Não obstante, é ideal para jardins onde a economia de água é importante, pois é bastante resistente à estiagem. Utilize como arbusto isolado ou em grupos, formando renques ou conjuntos mistos e informais em canteiros bem adubados e drenados. O crescimento é moderado e apresenta baixa manutenção, que restringe-se a podas de formação, adubações anuais e remoção de ramos secos e mal formados. Também pode ser plantado em vasos. Seu uso deve ser ampliado para projetos de recuperação ambiental.
A gabiroba é um fruto muito saboroso, com polpa doce e casca amarga. Ele geralmente é consumido in natura, mas rende deliciosas geléias, assim como compotas, licores, sorvetes, picolés, etc. As folhas da gabiroba, utilizadas em infusão ou extratos, tem comprovado poder de reduzir o colesterol ruim(LDH) e aumentar o bom(HDL), ajudando no tratamento e prevenção de doenças circulatórias. (Info. via jardineiro.net)
07 – Grumixama:
grumixama 02Imagem via Meu Pomar
grumixama 01Imagem via wikipedia
Grumixama é uma árvore de porte médio, altamente resistente à variação climática, que ocorre do sul da Bahia até Santa Catarina. Suas flores são brancas com muito perfume, possui copa densa e estreita. Quando adulta, pode alcançar até 15 metros de altura.
Como toda frutífera nativa a grumixama serve como alimento para animais silvestres e, apesar do seu crescimento lento, é muito utilizada nos projetos de restauração florestal.
Esse é um verdadeiro presente de natal pois frutifica nos meses de outubro a dezembro. Os frutos são deliciosos para serem consumidos in-natura ou aproveitados para fazer sucos, doces, rechear bolos e sorvetes. A arvore é ornamental e ótima para arborização urbana e as flores são melíferas. Seu nome vem do Tupi, e significa ”Fruta que pega ou aperta na na língua ao comer”.