domingo, 28 de setembro de 2014

Tubo refeito!

Ontem, no fim da tarde, o tubo de entrada da Jataí, que havia sido arrancado por engano, já estava refeito e fechado para o descanso da colmeia!


A abelha Jataí é muito trabalhadora e o bom tempo ajudou para que pudessem sair em busca de material!!
Ótimo, pois assim o trauma não foi tão grande e a colônia pôde retomar suas atividades normais o quanto antes... ainda mais que estamos justamente na época de enxameação (quando uma nova rainha nasce, parte das operárias da colônia saem em busca de um novo "reino" para que a nova ou a velha rainha possa partir e reinar a nova colmeia que será habitada por algumas das antigas operárias)!
Agora é continuar torcendo para que esta colmeia esteja forte o suficiente para se dividirem em grande quantidade e que na enxameação elas acabem encontrando uma de minhas caixas!
(Preciso fazer mais caixas urgentemente!)

sábado, 27 de setembro de 2014

Sociocultural

Ontem aconteceu uma pequena tragédia: um dos pedreiros que estavam fazendo uma pequena reforma por aqui, quebrou um dos tubos de entrada da colmeia da abelha Jataí por engano! A sorte é que as abelhas estavam mantendo a "porta aberta" devido ao controle de temperatura interna da colmeia, então este acidente não irá afetar tando a ventilação da colmeia. Por outro lado será um gasto a mais para as Jataí reconstruírem sua entrada!
Por pouco o pedreiro não tampa o furo com cimento... (ainda bem que eu estava do lado para alertá-lo). Esta colmeia foi a primeira encontrada e a precursora de toda esta minha historia na meliponicultura. (Leia mais em "Como tudo começou!") Ela está alojada numa parede de blocos, próximo à uma passagem não muito utilizada.
Como o tempo anda meio encoberto pelas nuvens por aqui, as abelhas quase não estão saindo para campo, por isso o pedreiro nem notou ser um tubo de ninho de abelhas...
Enfim, de novidade mesmo por enquanto só isso, mas quando postei o vídeo de ontem (publicado no post "Cuidar = Preservar"), encontrei este outro vídeo abaixo que gostaria de compartilhar. Pena que o vídeo é lento e um pouco longo, mas fornece informações preciosas sobre a meliponicultura!
Espero que vocês tenham paciência de vê-lo até o fim!
Bom vídeo!

Cuidar = Preservar

Como imaginava, nem ontem e nem hoje fiz progresso com as caixas, porém o motivo foi outro... Chuva e mais chuva!! Ótimo, pois com esta seca de ultimamente... chuva sempre é MUITO bem vinda!!
Como não tenho novidades "meliponiculturais" e para não ficar sem postar nada hoje, colocarei um vídeo que encontrei nos confins da nossa Internet:


O áudio não está muito bom, mas como sou fã do canal cultura e esta matéria é curta e objetiva, decidi postar para oferecer uma pequena introdução à quem pretende ingressar neste mundo da meliponicultura! Sem contar que o tema vem bem a calhar e nunca sairá de moda: preservar!
Bom proveito!! (Lembrando que a meliponicultura é uma atividade de preservação ecológica e pode ser praticada até mesmo em apartamento!)

Nem tudo que é doce estraga os dentes.

"Em pequena quantidade, o mel ajuda a manter as gengivas e os dentes saudáveis, segundo pesquisadores da Universidade de Waikato (Nova Zelândia). Eles descobriram que o mel contém uma substância – o peróxido de hidrogênio – que evita que as bactérias se grudem aos dentes, reduzindo a formação da placa bacteriana."
Folha de São Paulo, 30/08/2001.

Ontem recomecei a construção das caixas para as Jataí, mas provavelmente hoje não poderei dar continuidade por fatores de força maior, p/ variar!!
Semana passada tentei visitar a APACAME (Associação Paulista de Apicultores Criadores de Abelhas Melíficas Européias) no Parque da Água Branca, em São Paulo, infelizmente estavam fechados para almoço, mas no mural havia esta curiosidade que postei logo no início deste post... Tinha esperança de coletar mais informações sobre as necessidades e obrigações quanto ao transporte interestadual de abelhas nativas, quais documentos o transportador precisa portar, qual autorização é preciso ter e em quais condições, pois está difícil de saber maiores detalhes sobre o assunto! Acabei visitando então a loja da APACAME, que fica do lado de fora do parque mas antes aproveitei também para caçar uns geocachings, já que ainda não havia saído do Parque da Água Branca! Curiosamente ao chegar na coordenada de um geocache, acabei encontrando um ninho isca de Jataí em uma árvore e logo atrás uma colmeia de Jataí no oco do tronco da arvore! O ninho isca estava tão camuflado que por um instante pensei ser o cache (recipiente do jogo geocaching)... Só espero que um jogador desavisado não o confunda e acabe retirando o ninho do lugar!


Foi muito bom rever o Parque da Água Branca depois de tantos anos... ele está muito mais bem estruturado... e tinha muitas escolas fazendo excursão no dia! Um ótimo lugar para passear com a família!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Antes que as abelhas sejam extintas!

Abelhas estão sendo dizimadas por causa de pesticidas tóxicos. Junte-se agora à campanha para salvá-las: https://secure.avaaz.org/po/save_the_bees_us_pet_loc/?wXirpcb


Hoje recebi um e-mail com a solicitação acima, focando mais as abelhas africanizadas, porém as abelhas nativas estão tão ameaçadas quanto a Apis. Trata-se de um e-mail enviado pela Avaaz.org (ou simplesmente Avaaz) que é uma rede de ativistas para mobilização social global através da Internet. Sua principal missão é mobilizar pessoas de todos os países para construir uma ponte entre o mundo em que vivemos e o mundo que a maioria das pessoas quer. Está presente em 16 línguas, possui mais de 30 milhões de membros espalhados por 194 países (como eu) e coordena mobilizações em todo o mundo.
Sendo assim, transcrevo o e-mail abaixo e conto com sua ajuda, assinando a petição nos links que se seguem:

"Silenciosamente, bilhões de abelhas estão sendo dizimadas, pondo em risco nossa produção de alimentos. Abelhas não apenas fazem mel – elas são uma força de trabalho imensa, polinizando 75% das plantas que cultivamos. Mas em quatro dias os EUA podem dar um passo em direção à proibição dos pesticidas tóxicos responsáveis pela mortandade.

Nós sabemos que podemos conseguir a proibição  – depois de uma mega-campanha da Avaaz no ano passado, a União Europeia baniu essa mesma categoria de venenos, considerada por diversos cientistas como a responsável pela morte em massa das abelhas. Nesse exato momento fábricas de componentes químicos estão fazendo forte lobby junto às autoridades norte-americanas para impedir uma mudança. Mas informantes da Avaaz dizem que uma pressão pública massiva poderia ser o fiel da balança a nosso favor. Vamos fazer pressão! Um banimento feito pelos EUA pode deflagrar um "efeito dominó" no resto do mundo.
Não temos tempo a perder
 a força-tarefa que cuida do assunto na Casa Branca apresentará propostas para a regulação na terça-feira. Não estamos falando apenas da sobrevivência das abelhas, estamos falando da nossa própria sobrevivência. Assine a petição imediatamente – vamos fazer um zunido global pedindo que os EUA proíbam esses químicos assassinos, antes que as abelhas sejam extintas:

https://secure.avaaz.org/po/save_the_bees_us_pet_loc/?bXirpcb&v=47027

Abelhas são vitais para a vida na Terra: todos os anos, elas polinizam plantações, um trabalho que, se fosse pago, seria equivalente a cerca de 40 bilhões de dólares. Sem uma iniciativa imediata que assegure que as abelhas continuem a polinização, muitas das nossas frutas, vegetais e castanhas favoritas podem desaparecer das prateleiras dos supermercados e um terço da nossa oferta de alimentos pode sumir.

Nos anos recentes, temos visto um declínio grande no número de abelhas – algumas espécies já foram completamente extintas, e na Califórnia (o maior produtor de alimento dos EUA) apicultores perdem um terço de suas abelhas por ano. Cientistas têm procurado por uma resposta. Enquanto alguns estudos, em sua maior parte financiados pelas companhias químicas, afirmam que a mortandade é provocada por uma combinação de doenças, perda de habitat e químicos tóxicos, pesquisas independentes e reconhecidas concluíram que os pesticidas neonicotinoides são os responsáveis.

Foram essas evidências alarmantes, junto com uma campanha eficaz feita pela Avaaz e seus parceiros, que conseguiram o banimento pela União Europeia. A Agência de Proteção Ambiental norte-americana (EPA) deveria por lei regular esses tóxicos, mas – sob a influênca de grande companhias de produtos químicos – há anos tem fugido de suas responsabilidades. Agora a força-tarefa criada pela presidência dos EUA para tratar do assunto pode fazer com que a EPA cancele o registro dos pesticidas, proibindo sua venda nos Estados Unidos. Esta é a nossa chance!

O relatório da força-tarefa deve ser apresentado em quatro dias. Mais de 2,5 milhões de nós já apoiamos essa campanha. Vamos construir imediatamente uma petição com 3 milhões de assinaturas para salvar as abelhas, algo sem precedentes, e entregá-la aplicando estratégias de advocacy e trabalhando junto à imprensa para impedir acordos de bastidores que beneficiam apenas as grandes empresas. Assine a petição agora:

https://secure.avaaz.org/po/save_the_bees_us_pet_loc/?bXirpcb&v=47027

Não podemos mais deixar nossa delicada cadeia alimentar nas mãos de empresas de químicos e de "reguladores" que na verdade comem nas mãos dessas mesmas empresas. O banimento desses pesticidas nos deixará mais próximos de um mundo seguro para nós e para as demais espécies que nos são caras e de quem dependemos.

Com esperança,

Terra, Alex, Alice, Ari, Nick, Laila, Marigona, Ricken e o restante da equipe da Avaaz

MAIS INFORMAÇÕES:

Novo estudo vincula inseticidas neonicotinoides com desaparecimento de abelhas (Terra)
http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/novo-estudo-vincula-inseticidas-neonicotinoide...

Pesticidas que matam insetos também estão diminuindo a população de aves, alerta estudo (O Globo)
http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/meio-ambiente/pesticidas-que-matam-insetos-tambem-estao-di...

Tipo de agrotóxico suspeito de matar abelhas no mundo é usado no país (G1)
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/05/tipo-de-agrotoxico-suspeito-de-matar-abelhas-no-mundo-e...

Governo norte-americano reconhece que abelhas estão morrendo a uma taxa alarmante (Envolverde)
http://envolverde.com.br/noticias/governo-norte-americano-reconhece-que-abelhas-estao-morrendo-uma-t...

Obama ordena que efeito de pesticidas nas abelhas seja reexaminado (IstoÉ Dinheiro)
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/mercado-digital/20140620/obama-ordena-que-efeito-pesticidas...

Uma decisão europeia boa para as abelhas (Público)
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/uma-decisao-europeia-boa-para-as-abelhas-1614633 "

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Rosas!

Em meio a contratempos, hoje tive um tempinho para ver as ASF (abelhas sem ferrão).
As Jataí estão em plena atividade, mas nada de ocuparem as minhas caixas.
As Guiruçus ainda rondando o ninho de Jataí abandonado, mas nada de ocuparem-no também.
O enxame das abelhas africanizadas (Apis) ainda não apareceu e ainda não fiz a caixa isca para elas...
Enfim... Hoje não tenho novidades, como podem notar! Porém, hoje o dia estava maravilhoso e a noite agora está chuvosa e tranquila, o que me fez zapear por alguns blogues e ficar inspirado com um deles: 
Ora! Com uma noite destas que tal um doce? E por que não algo com o tema... Meliponicultura, ou melhor, abelhas?! Melhor ainda: flores! Mais especificamente, Rosas!
(Heim?! Bom, rosa é flor, as flores fornecem os alimentos para as abelhas... Então estamos no tema, não?! Rsrs)


Na verdade o blog que me refiro falou sobre um doce que muitos já comeram mas nem todos conhecem sua origem... É o "Ninho de Abelha", ou aqui no caso: "Torta das Rosas"! Trata-se do mesmo doce, porém com algumas pequenas diferenças. Um tem origem na Alemanha e o outro na Itália.
Este prato é uma delícia!!! Então deixo aqui o link do blog para quem quiser a receita e saber um pouco mais sobre esta sobremesa: 

http://damadecopasecozinha.blogspot.com.br/2014/09/torta-das-rosas.html#links

Bom apetite!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Respeito à Natureza

Olá...
Sempre encontro na internet, vídeos de pessoas retirando da natureza colmeias de abelhas nativas, mas sempre de uma maneira predatória e agressiva, como cortando a arvore onde o ninho se encontra, fazendo buracos na terra para retirar a colmeia do solo...
Ok que fazendo buraco na terra para retirar um ninho subterrâneo nem é assim TÃO grave, mas cortar árvore?! Ora, árvore tem vida, e ao cortá-la estamos agredindo a natureza! Sem contar que podemos estar destruindo o habitat ou ninho de algum outro animal sem mesmo sabermos! Mesmo se fosse uma árvore já morta!
Pessoal, tem tantos outros métodos de capturar um enxame... visto que existem, também na internet, vários demonstrativos de como fazer ninho-isca para atrair novas abelhas!!
Sei tbm que existem muitas literaturas demonstrando como ARRANCAR o ninho da natureza, com moto-serra, machado... mas são literaturas antigas, onde os valores e conhecimentos eram outros!!! Não temos necessidade disso né?! Ainda mais que a Meliponicultura é uma atividade completamente a favor da natureza, preservação da espécie e multiplicação da flora!
Ah, e ainda hoje existe a Resolução CONAMA, que proíbe exatamente esta prática destruidora:

"§ 3o A obtenção de colônias na natureza, para a formação ou ampliação de meliponários,
será permitida por meio da utilização de ninhos-isca ou outros métodos não destrutivos
mediante autorização do órgão ambiental competente. "

Mas nem precisava desta resolução, certo?!

Bom, aproveitando o gancho, ontem falei sobre o cadastro no Ibama e ficou no ar a questão do transporte das abelhas...
Pois bem, a Resolução do CONAMA fala sobre isso:

"Art. 6o O transporte de abelhas silvestres nativas entre os Estados será feito mediante
autorização do IBAMA, sem prejuízo das exigências de outras instâncias públicas, sendo
vedada a criação de abelhas nativas fora de sua região geográfica de ocorrência natural,
exceto para fins científicos."

(Resolução completa aqui.)

Então, pelo que entendi, a autorização emitida pelo IBAMA, para o transporte das abelhas, só se faz necessário caso o trasporte seja feito de um Estado para outro, caso contrário, não há a necessidade do mesmo!
Como, infelizmente neste País, a legislação ambiental não é completamente conhecida, inclusive por quem deveria fiscalizar, para não haver contratempos e ser parado indevidamente, não custa nada andar com uma cópia da Resolução nº346/2004 no carro para comprovar sua legalidade!

E se eu quiser transportar as abelhas para outro Estado, como consigo esta autorização do IBAMA?
Este é um assunto para outro post... pois ainda tenho que descobrir e pelo visto não será uma tarefa tão fácil!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Cadastro no Ibama

Estes dias fiquei sem postar pois estava sem muitas novidades...
Aproveitei para pesquisar mais sobre a meliponicultura e percebi que havia muitas dúvidas referente a legalização, principalmente quanto a obrigatoriedade ou não do cadastro junto ao Ibama.
Por incrível que pareça, na internet também não se acha muita informação sobre isso. Tanto que fiquei na duvida se era obrigatório este cadastro apenas para os meliponicultores que têm mais de 49 colmeias!
Cadastro no Ibama?! Nem sabia nada quanto a isso... e pelo que vi parece que a atividade do meliponário precisa de registro por tratar-se de uso e manejo de fauna silvestre!
Passei num Apiário aqui perto e acabamos tocando neste assunto. Achei ótimo, pois a dona do Apiário havia sido presidente da associação de apicultores aqui da região... ela, inclusive, disse para eu esperar um pouco e não me cadastrar no Ibama por enquanto, pois os requisitos estão mudando.
Enquanto não muda, encontrei a instrução normativa e transcreverei abaixo o que se entende da atual resolução referente a meliponicultura:

"INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 169, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2008

O PRESIDENTE SUBSTITUTO DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA, no uso das atribuições previstas no art. Art. 22, inciso V, Anexo I ao Decreto no- 6.099, de 26 de abril de 2007, que aprova a Estrutura Regimental do IBAMA, publicada no Diário Oficial da União de 27 de abril de 2007; e Considerando o que consta do Processo Ibama nº 02001.005418/ 2007- 11; RESOLVE:

CAPÍTULO I
DO OBJETO E ABRANGÊNCIA

Art. 1º Instituir e normatizar as categorias de uso e manejo da fauna silvestre em cativeiro em território brasileiro, visando atender às finalidades socioculturais, de pesquisa científica, de conservação, de exposição, de manutenção, de criação, de reprodução, de comercialização, de abate e de beneficiamento de produtos e subprodutos, constantes do Cadastro Técnico Federal (CTF) de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Naturais:
I-jardim zoológico;
II-centro de triagem;
III-centro de reabilitação;
IV-mantenedor de fauna silvestre;
V-criadouro científico de fauna silvestre para fins de pesquisa;
VI-criadouro científico de fauna silvestre para fins de conservação
VII-criadouro comercial de fauna silvestre;
VIII-estabelecimento comercial de fauna silvestre;
IX-abatedouro e frigorífico de fauna silvestre;
(...)

Art. 2º As exigências desta IN não se aplicam aos:
(...)
II-Meliponários com menos de 50 (cinqüenta) colônias e que se destinem à produção artesanal de abelhas nativas em sua região geográfica de ocorrência natural;
(...)

Art. 3º Para fins dessa IN entende-se por:
(...)
II-Abelhas silvestres nativas: insetos da Ordem Hymenoptera que ocorrem naturalmente em vida livre no território brasileiro, com exceção das espécies introduzidas;
(...)"

(Legislação completa aqui.)

Ou seja, enquanto o Meliponicultor não atingir a quantidade de 50 colônias, nada precisa ser feito quanto à cadastro, regularização, autorização...

Lembrando que isto está para ser mudado!!
(Agora já existe uma nova instrução normativa em vigor que muda as exigências atuais. Veja atualizações na aba Legislação!)

Porém, quanto ao transporte de colônias, já é um outro assunto que devo pesquisar melhor e em breve relatarei no blog! Também é um item com muitas dúvidas na internet, pois muitas vezes as colônias são coletadas em outro lugar e precisam ser transportadas para o local definitivo, o meliponário.
E como já dito anteriormente, por tratar-se de fauna silvestre, caso não haja autorização dos órgãos competentes, este ato se enquadraria em violação ambiental??

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Por que abelhas indígenas?

Serem chamadas de abelhas sem ferrão, ok, pois como seu ferrão é atrofiado, é como se não o tivessem!
Abelhas nativas, ok também, para quem leu a história das abelhas aqui no blog já entende esta denominação!
Agora... e abelhas indígenas?
Eis a explicação:
"As populações indígenas foram as primeiras a manejar as abelhas nativas, alcançando uma expertise rara, com sorte transmitida para os caboclos e ribeirinhos que habitavam locais próximos.  Tradicionalmente o mel é utilizado pelos indígenas não apenas como um complemento alimentar, mas como remédio para gripes, conjuntivite e cicatrização. Também é fermentado em cerimônias religiosas para fabricação de vinho e cachaça. Já a cera servia para claridade à noite e para fabricação de batoques. Toda esta maestria que as nações indígenas têm com os meliponíneos explicam a criação do termo abelhas indígenas."
Está aí a explicação! :)
Hoje não tenho muitas novidades... As Guiraçus ainda estão xeretando a colmeia abandonada, as duas caixas para as Jataí ainda estão no aguardo para que sejam povoadas e ainda não consegui fazer a caixa isca para as Apis!
Por isso, então, decidi postar esta curiosidade.
Bom dia a todos!

domingo, 14 de setembro de 2014

Dominado

Agora as Guiruçus dominaram a colmeia abandonada! Nem sinal das Jataí.
Estava uma revoada intensa ao redor da entrada da colmeia e em volta de toda a árvore... elas entravam e saíam constantemente! Muitas entravam com polem nas patas!
Só não sei se elas irão formar uma nova colmeia ali ou só estão "saqueando" material que tenha ficado lá dentro.
Pior que é uma incógnita, pois não encontrei registro de que a Guiruçu saqueava colmeias alheias e nem que nidificassem em árvores! Até onde sei a Guiruçu nidifica no solo.
Sei que tem espécies de abelhas sem ferrão que não visitam flores e necessitam saquear outras abelhas para conseguirem material para sobreviverem (como a Iratim), mas este não é o caso da Guiruçu. Ela faz seu próprio mel das flores que visita e dizem que é muito saboroso. Porém sua criação não é tão simples... como ela faz seu ninho no solo, o isolamento térmico da caixa colmeia deve ser maior, pois elas precisam de um controle térmico mais rigoroso!
Vamos ver o que elas pretendem com a colmeia abandonada!

sábado, 13 de setembro de 2014

Polinização

No post "Engano meu?!" falei sobre uma flor que atraía muitas abelhas...
A mesma árvore está com frutos. Pequenos e avermelhados, lembrando o caju sem castanha, mas do tamanho de uma siriguela
Desconhecia a existência deste fruto no quintal e pesquisando descobri ser a cereja-do-mato (Eugenia involucrata).


Sinal que antes não havia muitas abelha fazendo a polinização e que agora a atividade está se normalizando!
Então que venham as abelhas!
Dizem que o sabor desta fruta lembra muito o da cereja européia, porém mais suave. Serve para fazer doces, licores e até comer in natura. Disseram também que ela mancha as mãos como a amora! Na verdade o sabor me lembrou o da pitanga e ele não manchou minhas mãos. Talvez ainda não esteja maduro o suficiente! Em breve, quando a quantidade de frutos for maior e estiverem mais maduros averiguarei todas estas informações.
Perto desta nova árvore frutífera não estava mais aquele zumbido alto e as abelhas não apareceram mais em grande quantidade. Realmente elas estavam apenas em busca de alimento! Ufa!
Ainda tenho muitas plantas frutíferas que nunca geraram frutos, mas acho que dessa vez as abelhas estão a meu favor! (Estou ansioso que todas as minhas plantas fiquem produtivas)
Do jeito que as coisas estão indo, com bastante movimento de abelhas e novas frutas surgindo no quintal, logo estarei com caixas iscas povoadas e o jardim cada vez mais produtivo!
Ainda não fiz a isca para a Apis, mas logo postarei novidades!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Curioso

Hoje, caminhando pelo quintal e verificando as abelhas, notei uma bela curiosidade:
O tubo de entrada das Jataí da terra estava bem mais estreito...
Tinha algumas folhas de árvore caídas bem rente ao tubo e tratei de retirá-las, foi quando descobri que na verdade havia caído uma folha bem em cima da entrada do tubo. Então o que elas fizeram? Elas tamparam o tubo original e fizeram uma ramificação para que pudessem manter o fluxo de entrada e saída normalmente!


(Como a Natureza é sábia!!)

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Descobri

Depois de pesquisar bastante na internet, acabei por descobrir qual era a outra abelha sem ferrão que a Jataí prendeu a asa! Não era nem a Guaxupé e nem a Mirim preguiça, mas sim a Guiruçu (ou Iruçu) (Schwarziana quadripunctata). Tive que capturar um exemplar e ficar "vasculhando" as semelhanças para poder identificar. (Claro que mantive a abelha viva e depois a devolvi exatamente onde a peguei!)
A identificação só foi possível graças ao "Guia Ilustrado das Abelhas sem Ferrão do Estado de São Paulo". Foi um pouco trabalhoso, pois no guia tive que entrar espécie por espécie, mas acredito ter identificado corretamente.
Hoje as Guiruçus eram maioria próximo à colmeia abandonada, pelo menos no horário que a visitei e acredito que estejam prestes a dominá-la por completo!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Briga por território!

Já havia lido a respeito, mas presenciar uma cena destas, é inesquecível:




Duas abelhas sem ferrão lutando pelo território, mais especificamente, aquela colmeia abandonada!
A foto não está muito bem focada. É uma Jataí grudada na asa de outra abelha... (ainda não sei qual é a espécie, estou na dúvida se é a mirim preguiça ou a guaxupé...)
Como elas não têm ferrão (ou melhor, têm, mas é atrofiado, impossibilitado de ser usado), sua defesa ou ataque, é prender as asas da oponente, impedindo que ela vôe! Assim as duas ficam até morrer!
Qual espécie será a vitoriosa nesta batalha?

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Reocupação

Lembram-se daquela colmeia, que havia sido abandonada e cujo tubo acabei destruindo para investigar o zunido que vinha lá de dentro?! (Veja aqui!)
Então, parece que as Jataí estão tentando reocupar!


Não sei se fico feliz ou triste, pois estão ignorando minhas caixas iscas...
O que será que fiz de errado?
Estou vendo que terei que providenciar mais caixas, urgentemente, e espalhá-las pelo quintal!
Se bem que algumas abelhas estão rondando um muro de pedras que fica de frente para onde coloquei as duas caixas mais protegidas! Estou torcendo para que partam para o outro lado e descubram-nas. Pelo menos enquanto eu não bolar um jeito de colocar outras caixas neste muro que tanto as agrada, de modo que tenham proteção contra sol e chuva, pois o muro fica totalmente exposto!

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Engano meu?!

Ontem pela manhã andando pelo jardim ouvi um grande zunido de abelhas... ao investigar eis que descubro que há uma árvore com uma pequena flor branca que as atrai!


Havia muitas abelhas alvoroçadas por esta flor. Tinha a Apis, Mandaçaia (ainda não a tinha visto no meu jardim), Irapuá, Tubuna... As duas últimas não tenho muito certeza, pois ainda tenho dificuldade em distinguí-las.
O barulho era bem alto e a quantidade tão grande de abelhas que chego a acreditar que não haverá invasão de abelhas no meu telhado... era apenas a revoada em busca de alimentos nesta mesma árvore!
Ufa, mas será mesmo?
Tomara que seja isso, mas de qq forma irei me precaver e fazer a tal caixa isca por via das dúvidas!

(Uma certa vez, vi uma abelha grande, peluda, bem viçosa e numa cor muito interessante. Fiquei observando, com olhar curioso, aquela abelha dourada e felpuda. Pesquisando sobre quais abelhas tinha visto nesta árvore, descobri tratar-se da Tujuba ou Uruçu-Amarela, uma abelha sem ferrão.


...ainda não sei quais propriedades têm o seu mel, mas descobrirei!)

domingo, 7 de setembro de 2014

Invasão das abelhas

Estou prevendo que logo haverá enxameação da Apis no meu jardim!
Já ocorreu umas duas outras vezes e meu medo é que elas se instalem no meu telhado, entre as telhas e o forro!! Felizmente, nas ocorrências passadas, elas não se instalaram, mas usaram meu telhado como ponto de descanso...
De repente vem uma nuvem de abelhas, um barulho ensurdecedor e formam uma bola de abelhas amontoadas em qualquer canto que lhes pareça confortável! A abelha rainha fica no centro desta bola protegida pelas operárias.
Muitas vezes isto ocorre quando surge uma nova rainha e ela sai a procura de um lugar perfeito para estabelecer uma nova colmeia, ou queimadas que desalojam as abelhas destruindo seu ninho, ou simplesmente alguém que as afugentou de sua propriedade.
Desconfio de uma nova invasão, porque nas outras duas vezes, primeiro teve uma pequena revoada, com poucas abelhas xeretando o canto do meu telhado, como se estivessem procurando alguma coisa e dois ou três dias depois veio o enxame!
Ontem quando amanheceu estas xeretas estavam lá novamente...
Já tinha ido atrás de informações sobre remoção destas abelhas, caso elas invadissem o meu telhado, e disseram que a pior coisa que tem é tirar colmeia de forro! Foi quando me sugeriram armar uma caixa isca para Apis, pois assim, ao invés delas invadirem meu território elas entrariam na caixa, mas é claro que eu deveria armá-la próximo de onde elas geralmente xeretam!
Decidi então que será justamente o que irei fazer... não tinha o intuito de me aprofundar em apicultura, porém como a ocasião está me favorecendo e tenho espaço para alojar a futura colmeia da Apis, longe de crianças e pessoas, provavelmente me arriscarei com o processo!
Resta então eu criar esta isca, fazer um curso sobre apicultura e ver se realmente vale a pena.
Primeiro de tudo preciso providenciar esta caixa isca e torcer para que, se elas invadirem meu jardim novamente, desta vez, usem a caixa!

sábado, 6 de setembro de 2014

Tudo a ver!

Acredito eu que meliponicultura é uma atividade familiar, interessante até para crianças. Ora, afinal são abelhas pequenas e sem ferrão, e qual criança não gosta de participar das atividades dos pais ainda mais quando tem "bichinhos" envolvidos??
Pois bem, como o tema hoje é família, nada mais justo do que comentar sobre uma outra atividade que reiniciei a poucos dias atrás e que é excelente para os passeios de domingo com toda a família! Trata-se de Geocaching! É uma "caça ao tesouro" dos tempos modernos, jogado ao ar-livre no mundo inteiro com aparelhos com GPS. A ideia base do jogo é dirigir-se até umas coordenadas específicas e encontrar o geocache (recipiente) escondido nesse local.
O Geocaching é uma caça ao tesouro do mundo real que está acontecendo agora mesmo, a toda a sua volta.
Existem 2.485.521 geocaches ativos e mais de 6 milhões de geocachers (aqueles que caçam estes tesouros) em todo o mundo.
É uma atividade que nos coloca em contato com a natureza, locais diferentes, bons para serem conhecidos. E o melhor de tudo: é de GRAÇA!
Para brincar basta se cadastrar no site: convite para Geocaching e começar a se divertir! Vale muito a pena!! E em breve estarei criando um geocache com o tema Meliponicultura, aguardem!